A doença de Alzheimer é um dos maiores desafios da medicina moderna, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Isto é particularmente importante no contexto das mudanças demográficas e do envelhecimento da população. Na busca por métodos eficazes para apoiar os pacientes, tem-se prestado cada vez mais atenção a produtos naturais como a Juba de Leão (Hericium erinaceus). Pesquisas sugerem que este cogumelo notável pode oferecer suporte às funções cognitivas e proteção do sistema nervoso, tornando-se um remédio promissor no contexto da doença de Alzheimer.
O que é a Juba de Leão?
Juba de Leão (Hericium erinaceus), conhecida como Juba de Leão, é um cogumelo com uma aparência distinta que se assemelha à juba de um leão. Usada há séculos na medicina tradicional chinesa, ganhou reconhecimento pelos seus benefícios para a saúde.
Estudos modernos identificam compostos bioativos chave nela:
- Hericenonas e erinacinas: Presentes no corpo de frutificação e no micélio, estes compostos são conhecidos pelas suas propriedades neuroprotetoras e neurotróficas, apoiando a saúde do sistema nervoso.
- NDPIH e hericen A: Compostos recentemente descobertos que podem estimular o crescimento de projeções nervosas em neurónios hipocampais, potencialmente melhorando as funções cognitivas.
- Meroterpenoides: Um grupo de compostos, incluindo hericenonas, hericerinas e erinacerinas, que exibem fortes propriedades antioxidantes e neuroregenerativas.
Doença de Alzheimer - do que se trata?
A doença de Alzheimer é uma desordem neurodegenerativa progressiva que leva à perda gradual de memória, comprometimento cognitivo e alterações comportamentais. Caracteriza-se pelo acúmulo de placas beta-amiloides e emaranhados neurofibrilares no cérebro, que conduzem à morte neuronal e declínio cognitivo.
É a causa mais comum de demência em adultos mais velhos, representando um desafio significativo para os pacientes, suas famílias e os sistemas de saúde. Atualmente, não existe cura eficaz para a doença de Alzheimer, e as terapias disponíveis apenas aliviam os sintomas sem deter a progressão da doença.
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Mecanismos de ação da Juba de Leão no contexto da doença de Alzheimer
Estudos sobre as propriedades da Juba de Leão indicam vários mecanismos através dos quais pode apoiar a saúde cerebral e contrariar processos neurodegenerativos.
- Síntese do fator de crescimento nervoso (NGF): Hericenonas e erinacinas estimulam a produção de NGF, que é crucial para a sobrevivência, crescimento e diferenciação dos neurónios. Níveis aumentados de NGF podem apoiar as funções cognitivas e retardar a degeneração neuronal.
- Ativação de vias neurotróficas: Compostos encontrados na Juba de Leão podem ativar vias relacionadas com o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), apoiando a sobrevivência dos neurónios, o crescimento das projeções nervosas e o ramificação dendrítica, essencial para a saúde cognitiva e memória.
- Efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios: Os compostos bioativos na Juba de Leão exibem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, protegendo os neurónios do stress oxidativo e da inflamação, que desempenham um papel na patogénese da doença de Alzheimer.
- Neuroproteção e neuroregeneração: Estudos sugerem que compostos da Juba de Leão podem proteger contra a neurotoxicidade e apoiar a regeneração das células nervosas, o que é benéfico em condições como a doença de Alzheimer e Parkinson.
Investigação científica - Juba de Leão e doença de Alzheimer
Estudos sobre os efeitos da Juba de Leão (Hericium erinaceus) na doença de Alzheimer fornecem resultados promissores, indicando as suas potenciais propriedades neuroprotetoras. Num experimento realizado em células nervosas humanas, demonstrou-se que os polissacarídeos extraídos da Juba de Leão (HEPS) protegem eficazmente os neurónios dos efeitos tóxicos da beta-amiloide (Aβ), um fator chave no desenvolvimento da doença de Alzheimer. O HEPS reduziu significativamente os níveis de espécies reativas de oxigénio (ROS), limitou a morte neuronal e melhorou a viabilidade celular, sugerindo fortes propriedades antioxidantes e neuroprotetoras. Além disso, as células tratadas com o extrato da Juba de Leão mostraram maior resistência ao stress oxidativo, que é um fator crucial no combate à progressão da doença neurodegenerativa.
Análises científicas adicionais confirmaram que os extratos da Juba de Leão podem não só proteger os neurónios como também influenciar os processos imunitários no cérebro. Foi descoberto que os polissacarídeos na Juba de Leão melhoram a capacidade das células de neutralizar radicais livres e reduzir os danos causados pela beta-amiloide.
Outros estudos sugerem que a Juba de Leão pode apoiar a regeneração cerebral ao estimular a produção do fator de crescimento nervoso (NGF), que é essencial para o funcionamento adequado e reparação dos neurónios. Demonstrou-se que sob a influência do extrato, o equilíbrio entre NGF e o seu precursor (proNGF) melhora, promovendo a regeneração das células nervosas. Além disso, o extrato reduziu os níveis de inflamação no cérebro ao diminuir o número de células imunitárias excessivamente ativadas. Isto sugere que a Juba de Leão pode apoiar os processos de reparação no sistema nervoso e retardar a degeneração neuronal associada à doença de Alzheimer.
Os resultados mais promissores vêm de estudos clínicos em que pacientes com Alzheimer leve tomaram cápsulas contendo extrato de Juba de Leão durante quase um ano. Comparados com o grupo placebo, os que tomaram o suplemento mostraram melhores resultados em testes de função cognitiva que avaliam memória, concentração e capacidade para realizar tarefas diárias. Importa referir que, no grupo placebo, houve um declínio significativo em biomarcadores chave relacionados com a função cerebral, enquanto que nos que tomaram Juba de Leão não foram observadas tais alterações negativas. Além disso, estudos de imagem cerebral mostraram que nos pacientes que usaram o extrato não houve deterioração na estrutura da matéria branca, sugerindo estabilização dos processos neurodegenerativos.
A Juba de Leão mostra grande potencial na terapia do Alzheimer – atua neuroprotetoramente, apoia a regeneração dos neurónios e pode retardar a progressão da doença. Claro que são necessárias mais pesquisas para confirmar plenamente a sua eficácia e segurança, mas o potencial contido na Juba de Leão é imenso.
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